
Como foi esta última temporada para você?
Das quatro não a das melhores porque tive uma lesão no final do ano. Tive que operar, o que foi uma situação diferente pra mim. Foi em janeiro, mas agora já estou bem. Pra mim, ao mesmo tempo que foi uma situação ruim, foi também um fator novo que me deu uma motivação maior. De voltar ainda melhor. Em termos técnicos e físicos estou melhor do que há 2 anos atrás, com certeza.
Comparando o Tinga de 2006 com o 2010, houve muita mudança na sua maneira de jogar em função do tipo de futebol que se pratica na Alemanha - tão competitivo?
Não digo que mudei, mas sim que acrescentei em relação ao que eu fazia no Brasil. Aqui é um futebol muito forte e tático. A gente treina muito a parte técnica. Eu era um jogador que não chutava muito fora da área e aqui precisa desenvolver isso, pois quase não tem espaço para entrar na área. Aperfeiçoei muito minha batida na bola.
Você tem, pessoalmente, alguma intenção de seguir trabalhando na Europa com término de seu contrato com o Borússia?
Meu projeto era ficar 3 anos por aqui. O clube me pediu e eu fiquei mais um ano. Fomos além do projeto inicial. Fui muito feliz aqui e eles sempre respeitaram muito meu futebol.
Já está com saudade de casa?
Isso também… A família também… Por mais que a qualidade de vida seja execelente aqui e tudo mais, eu gosto do Brasil e já estou com vontade de voltar.
Você leu um comentário que um leitor (Alan) do Blog Gigante fez sobre as raízes de alguém e se identificou com isso…
Eu achei muito legal. Poucas pessoas tem este discernimento dentro do futebol. É muito amor, muita paixão e às vezes se esquece que, como ser humano, existe esta raiz. Este sentimento por um clube. A gente sente o carinho da torcida e eu achei a comparação muito legal.
Falando em voltar para o Brasil, algum clube já entrou em contato ou fez proposta?
No futebol, hoje em dia, se fala muita coisa. Sondagem e conversa com diretor ou técnico eu e meu procurador, o Tadeu, já tivemos, sem querer ser arrogante, com mais de 5 times do Brasil. Mas eu considero proposta algo que venha documentado, e isso eu só tive até agora de apenas um clube, que foi o Fluminense. Isso todo mundo sabe porque a própria diretoria do clube já falou.
Se fala muito de uma volta sua ao Internacional. Se entre as propostas de trabalho que você recebesse houvesse total igualdade, e o Inter fosse uma delas, o seu coração penderia para algum lado?
Com certeza. Sou verdadeiro no que falo. Tenho muito cuidado com as palavras em falar disso quando se trata do Inter para não forçar nada… Mas, sendo honesto, falando sobre qualquer proposta - até a nível mundial - não precisa nem ser igual, eu ficaria com o Inter. Por tudo que trabalhei e pela relação que eu tenho com o clube. Minha identificação não foi apenas quando cheguei. É uma coisa que vinha de muito tempo. Joguei e trabalhei como alguém que sempre quis jogar no Internacional. O reconhecimento da torcida me deixa feliz porque só confirma isso.
Clica no player abaixo para ouvir o recado do Tinga.
(fonte Blog Gigante)
Abração,
Felipe
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